sábado, 4 de dezembro de 2010

Christian Dior

1905/1957
Christian Dior nasceu em Granville, Normandia, na França. Estudou ciências políticas até trocar esse curso por aulas de música.
A dedicação ao tema não foi longa, e Dior logo estava dirigindo uma galeria de arte. Foi aos 30 anos é que começou a aproximar-se do mundo da moda, desenhando croquis de modelos para jornais. Em 1938, afinal, Dior chegava a uma casa de alta costura, tornando-se assistente do estilista Robert Piguet.
Mais quatro anos, e ele passava para a Maison de Lucien Lelong, onde trabalhou ao lado de Pierre Balmain. Saiu para criar sua própria grife, com o patrocínio do magnata do algodão Malcel Boussac.
O ano era de 1947, eDior cria a primeira coleção por ele denominada Linha Corola. O nome com que passou à história, porém, foi outro - New Look.
O New Look exaltava a beleza e a feminilidade, em roupas de cintura fina - Dior era categórico ao afirmar que a cintura de suas modelos não deveria passar dos 43 centímetros - e saias bem abaixo dos joelhos, de rodas imensas, nas quais podiam ser consumidos até 30 metros de tecido, e que eram completadas por corpetes armados com barbatanas.

Apesar das muitas críticas a respeito do que se considerava então desperdício de matéria-prima, e de insinuações que se referiam ao fato de que algo muito parecido com o New Look havia sido lançado em 1938/39 nas coleções de Balenciaga, Balmain e Jacques Fath, o ‘novo estilo’ era tudo o que as mulheres pareciam desejar, depois dos uniformes que tantas delas haviam usado durante a 2ª Guerra Mundial.

O New Look nasceu na hora exata em que as mulheres queriam redescobrir a exibir sua feminilidade recém reconquistada. Assim, Dior tornou-se um tremendo sucesso.

Em 1954, Dior, que já tinha então Yves Saint Laurent como seu principal assistente, trazia de volta para o guarda-roupa feminino o terno masculino, numa coleção que levou o nome de Linha H, e era especialmente adequada para noite. No ano seguinte, ele lançou as linhas A e Y, com grandes golas e estolas gigantes.

Nesse mesmo ano, a moda em geral buscou muita inspiração no Oriente, criou assim versões dos tradicionais caftãs. Sua última coleção, de 1957, teve como base um traje chamado vareuse, com gola afastada do pescoço e cortado para cair solto até os quadris. Nesse mesmo ano, ele lançou o estilo denominado sahariènne, vestidos-camisa sem cinto, além de vestidos-túnica.
Depois de sua morte, seu primeiro sucessor foi Saint Laurent, que continuou a excelência do trabalho do mestre.

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