terça-feira, 25 de setembro de 2012

Para libertar roupas aprisionadas no armário, um site


Da necessidade de se desfazer daquilo que não queria mais e da vontade de aliviar um armário cheio, nasceu um blog: o ‘Enjoei’.
Criado em 2009 pela publicitária carioca Ana Luiza Mclaren, a página nasceu exatamente naquele momento inevitável na vida de toda mulher: abrir o guarda-roupa e se deparar com ele lotado, explodindo de roupas, sapatos e bolsas que, as vezes, nem lembramos mais que existem, que não nos servem mais ou que fogem ao nosso estilo atual.
Ao se ver nesse situação, a publicitária de 30 anos tomou uma decisão: tirou do armário todas aquelas peças aprisionadas, colocou na sala de seu apartamento e disse ao marido e futuro sócio, Tiê Lima: “enjoei!”. Daí, surgiu o blog, que devido ao sucesso, tornou-se um site  www.enjoei.com .br, em junho de 2012.




A iniciativa de Ana é democrática, criativa e super necessária. Funciona assim: você abre seu guarda-roupa, separa tudo o que não serve/usa/gosta, certifica-se de que as peças estão em boas condições – porque afinal de contas, outras pessoas irão usá-las – tira fotos bacanas e, após um cadastro, envia para o site.
Em entrevista por e-mail, Ana explica que existe um critério de aprovação para que as roupas sejam expostas na página: a qualidade dos produtos, as fotos e os preços são essenciais.
O site é dividido por categorias: moças, rapazes, crianças, casa e etc&tal. Esse último engloba celulares, livros, coleção de cds, instrumentos musicais, patins e até capacete para ciclistas. Dentro de cada categoria, há sub-categorias que nos permite ter uma dimensão maior do que a página oferece: vestidos, calças , camisetas, blusinhas, sapatos e mais um monte de coisa, além dos acessórios.


A filosofia do ‘Enjoei’? Ana conta: “A gente ainda acredita nas pessoas. É um site, mas é humano. Quando alguém vende alguma coisa sugerimos que a pessoa mande um bilhete pra quem comprou.”
E sobre moda? “Eu não tenho nenhuma paixão por moda. Eu gosto é de cor e de coisa bonita. Pode ser pra casa, na rua, pra usar, pra qualquer coisa, desde que encha os olhos da gente e o coração de alegria”.


Fonte: http://blogs.estadao.com.br/moda/

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